Como chegara àquela encruzilhada?
Com a arma em punho apontada para Max, ouviu a própria respiração enquanto o pulso tremeu de leve ao experimentar o peso da pistola. Aquele seria o momento propício para romper a linha tênue entre o que já vivera e a estrada desconhecida que se abria adiante? Era assim, num estalo, a fronteira entre o bem e o mal, entre o certo e o errado? Puxar o gatilho ou não? Mas o que diria ao irmão a esperar por ela em casa? “Ei, maninho! Matei um homem. Agora você pode fazer a cirurgia.” Era isso? Nada mais de madrugadas trabalhando por mixarias, nada de patrões abusivos, nada de músculos cansados pelas horas extras.
Ao perceber o movimento do sujeito caído à sua frente, o dedo roçou no gatilho.
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