É uma guerra e estamos perdendo batalhas

COLUNA ASAS - MARÇO 2021 - É UMA GUERRA E ESTAMOS PERDENDO BATALHAS

“(…)

O que me desassossega, entristece e desacorçoa é o fato de o livro, como objeto físico ou digital, ter perdido a condição de necessidade básica nesse país, de não fazer parte da vida diária de uma parcela considerável da população brasileira, de não estar ao lado da cama, na mesa de cabeceira de muita gente. Livros, leitura, Literatura… Há um menosprezo (palavra forte, essa) por quem lê, pelo livro, por quem escreve, pela leitura, pelo conhecimento de forma generalizada. Há um desdém pela cultura também (tema para outro dia). O sujeito que lê tornou-se um “contraventor”, alguém que está na contramão da maioria, quase uma afronta para a atual “normalidade”; um cara chato, que fala palavras difíceis ou desconhecidas, que aponta erros gramaticais, cheio de associações de ideias. 

(…)”

Na Coluna Asas #47, no blog da Editora Caligo, você lê meu artigo na íntegra. Vai, lá! Clica AQUI

A Joia de Kaumã – Miniconto

A Joia de Kaumã – Miniconto

O cinturão preso em seu corpo reluzia ao menor sinal de invasão ou perigo. Fora lhe dado por uma das grandes feiticeiras das Terras Escuras, além das Montanhas de Ébano, depois das florestas, cujas árvores frondosas e retorcidas criavam um … Continuar lendo

Tecendo Memórias – Contos e Cantos – Evelyn Postali

Publicado originalmente em As Contistas:
“Da mesma maneira que o bordado muitas vezes sobrevive ao pano que estampa, memórias ultrapassam vidas quando compartilhadas com as gerações mais novas.” Andrei Andrade, Jornalista, Pioneiro Cultura e Tendências TECENDO MEMÓRIAS – Contos e…

Meus livros…

Já faz um tempo queria fazer uma publicação com meus livros, falando sobre dados técnicos – edição, diagramação, ilustração… Assim, também poderia mostrar minha trajetória na escrita individual.

Nessa publicação, apresento os livros que escrevi, disponíveis em formato físico e digital.

Continuar lendo
Fuligem!

Fuligem!

Hoje à tarde os livros chegaram. É uma alegria imensa saber que foi concretizado mais um projeto de escrita. Uma história que começou aos poucos, pela organização do roteiro e personagens, e foi crescendo na construção textual. Quatro anos até … Continuar lendo

Poema

COLAGEM

Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!

Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…

Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!

Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!

In: BILAC, Olavo. Poesias infantis. 18.ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 195

#rapidinhas

Esta galeria contém 4 imagens.

Micronarrativas no blog dAs Contistas. Todas as semanas, uma palavra para exercitar narrativas curtas. Visite o blog! Curta, comente, divulgue!

Di silenzi…

IMG_2486

Il mio silenzio ha molte facce.
La migliore è la vostra.
Tra l’indecisione, la croce,
La prima bugia e il volo.
Dopotutto, siamo noi
Per contenere la scena,
Infrangere la norma
O sconta la pena.
Nessuna pagina indecisa,
O felicità perpetua
In questo libro afflitto dal desiderio
Esigendo il mattino, la finestra aperta,
O la fatica
Nel mantenere la vicinanza.
Il mio silenzio ha molte facce.
Una va avanti
L’altra, massacrami.

De Silêncios…

WhatsApp Image 2021-03-02 at 15.02.27

Meu silêncio tem muitas faces.
A melhor delas, a tua.
Entre a indecisão, a cruz,
A primeira mentira e a fuga.
Somos nós, afinal,
A conter a cena,
A romper a norma,
Ou cumprir a pena.
Nenhuma página indecisa,
Nem perpétua felicidade
Nesse livro aflito de saudade
A exigir a manhã, a janela aberta,
Ou a labuta
Em manter a proximidade.
Meu silêncio tem muitas faces.
Uma delas segue em frente,
Outra, me abate.