
SE(N/M)HORA
Sou eu, aí, na pressa dos meus dias,
No carro,
no trabalho,
na pia.
Espremida,
pressionada,
contida
no reverso do reflexo vazio.
Eu, esposa que me enfeito.
Eu, mãe que adormeço.
Eu, mulher que desejo.
Eu minto,
eu sonho,
eu me esqueço.
Deixo-me ficar assim
De um jeito turbulento.
Eu, senhora.
Na repressão do tempo,
No inverso da minha hora.
Define bem a jornada e os percalços da vida de senhora. Se lhe sobra dedicação, lhe falta tempo para tantos compromissos. Grato menina Evelyn.
Gratidão pela leitura e comentário. Abraço!
Puxa! Que poema bonito e cheio de significados… Parabéns Evelyn.
Fico feliz por isso. Gratidão pela leitura e comentário. Abraço!