
“Uma pérola azulada em meio à escuridão, iluminada por uma estrela velha e amarela.” Essa foi a descrição relatada por Zudac para o comandante da frota ao cruzar um dos braços da galáxia a caminho da nebulosa de Maktor Bekmr.
— Uma pérola perdida na imensidão escura… Tem certeza dos registros?
“Sim. A possibilidade de haver vida inteligente é quase nula, senhor, e pelas leituras, é um corpo celeste de recursos não-renováveis.”
Ouviu pelo comunicador.
— Vamos torcer para que aqueles que se desenvolverem sejam mais inteligentes que nós. Trate de preparar os canhões.
“Sim, comandante.” Mesmo sem entender bem o motivo de escolher um planeta tão distante em uma área tão esquecida, Zudac obedeceu.
As cápsulas de embriões foram carregadas e lançadas.
— Só precisaremos esperar alguns zilhões de anos… — recostou-se na cadeira de comando. — Siga para o próximo quadrante — ordenou.