Poema

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E a rainha das ondasDeu-me um presente.Trouxe-me a alegria do marEsculpida com o tempoCheia de sons e sentimentos. A sereia me disseQue guardará minha almaE consolará meus lamentos.Uma tão simples conchaDá a mim tanto empoderamento. Escrito por Lara Postali Reginato

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Para quem gosta de poesia, tem um lugar perfeito: JANELA DA POESIA Tomo a liberdade de transcrever as palavras de lá: “Como é a poesia? Composição em versos com associações harmoniosas de palavras, ritmos e imagens (formadas com as palavras). … Continuar lendo

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Nos deram os degraus, as chaves para o sucesso. Nos deram as salas, as antessalas, Armários e cofres vazios Para preenchermos com bibelôs. (Somos os bibelôs?) Um castelo em ruínas, Uma liberdade camuflada, Um peito livre de sutiã, O biquini, … Continuar lendo

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GALERIA DE COISAS Indecifrável galeria de coisas,Em vãos e espelhos –Inexistente caminho do meio.Não há chave para portas,Nem cadeados e trancas. De reflexo em reflexo,Entre uma brecha e outra,Sou aquilo que me permeia,Sem norte, sem parelha. Observadora quieta de mimEu … Continuar lendo

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GALERIA DE COISAS Indecifrável galeria de coisas,Em vãos e espelhos –Inexistente caminho do meio.Não há chave para portas,Nem cadeados e trancas. De reflexo em reflexo,Entre uma brecha e outra,Sou aquilo que me permeia,Sem norte, sem parelha. Observadora quieta de mimEu … Continuar lendo

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ESPELHO Catarina, CatarinaDesce a ladeira,dá sentido para a rimados bordões da Cochinchina.Não sofre, não, Catarina!Sou eu, aqui. O amor é um véuA preencher o breudo teu imenso céu.Meu amor é clichê, Catarina.Só teu, de mais ninguém.Só teu, minha menina. É … Continuar lendo

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Créditos da Imagem: Evelyn Postali

POEMA XI

Aqui me tens por completa,
Entre a lua e a estrada deserta,
Nas minhas folhas pendentes
Ao vento, debruçadas.
Desdobra tua mão e guia minha seiva.
Sou tão forte e pesada em teus passos!
Sou tua sombra no luar entrecortada
Pelas pedras, pelas ranhuras das taipas.
Sonho distante, amontoadas as palavras,
São histórias retorcidas nas raízes estendidas.
Quero a trilha mais brilhante,
Estrelada no horizonte.
Assim, me encontrarás perfeita,
Inclinada sobre o monte
Onde ainda há estrada.

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Poema IX Sendo tu quem tu és, indócil criatura,Aplaca a claridade que de ti vem e me machucaEntre o doce e o sal da tua pele,Na onda que bate e leva da areia à morte.Quero, das radiantes flores tuas,O perfume … Continuar lendo

Hoje não tem microconto…

Hoje não tem microconto…

Hoje não tem microconto porque falarei de Rasga-Ossos, livro de Sabrina Dalbelo, ilustrado por mim. “há pontos de luzno céu dos seus olhosa iluminação reflete nos meusinsólitos quando te vejoinsisto em acender fogueirasà luz das estrelasno deserto furtivo olharcomo paciência … Continuar lendo

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LOGRO (Evelyn Postali) Olhai, olhai!Elas se levantam,Em pontas ao céu erigidoAzuis e cinzas rígidos,De pampa e terra e cavalo.Olhai, olhai!Deste solo de minuanoA tocar uma canção funéreaDe corpo, de sangue,De pó, de bandeira e pialo. Erguei as lanças,Ó, lanceiros, erguei!Erguei … Continuar lendo

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SE(N/M)HORA Sou eu, aí, na pressa dos meus dias, No carro, no trabalho, na pia.Espremida,pressionada,contida no reverso do reflexo vazio. Eu, esposa que me enfeito.Eu, mãe que adormeço.Eu, mulher que desejo. Eu minto, eu sonho, eu me esqueço. Deixo-me ficar … Continuar lendo

Poema

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Veias Toda a vez que em ti me deito            e sempre que contigo amanheço,            encontro a perdição em teu desejoE minha armadilha em teu calar. Tuas veias arrastam-me em silêncio            e tuas mãos se entrelaçam em meu peito.Tua língua serpenteia em … Continuar lendo

Mó do Tempo, Pó da Alma e Onze Poemas

Mó do Tempo, Pó da Alma e Onze Poemas

Sempre penso na frase de Mário Quintana… “A poesia não se entrega a quem a define.” Por isso, eu não sei bem se são poemas. Escrevo quando meu sentimento não cabe em mim. Busco traduzir em palavras o que não … Continuar lendo

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Poema III Como tu encontraste o caminho de minha alma,estrada coroada de espinhos e paixões desastrosas,de dores raivosas e cor escarlate?De onde as folhas de plátano cobriram o fogo repentinoe a névoa da montanha cegou a mortalha de meu corpo,quando todos … Continuar lendo

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Na Coluna Asas do Blog da Caligo Editora, texto meu, sobre antologias de contos e poemas. (…) As melhores experiências com antologias que tive foram com a antologia Estranha Bahia, da EX! Editora, e com Mulheres em Verbo, da Caligo. Transparência, visibilidade e grande … Continuar lendo

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Mó do Tempo, Pó da Alma e Onze Poemas é uma coletânea de textos em verso. Durante cinco anos, escrevi poemas sobre a vida, sobre o amor e sobre as coisas que nos fazem refletir – ausência, saudade, lembrança, lugares, … Continuar lendo

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Incêndios Visíveis (Evelyn Postali) Não temos todo o tempo do mundo. Nossa vida, desamparada e capenga, Afunda nas incertezas permitidas. É tarde para atiçar o fogo, o vermelho é líquido. É tarde, também, para nos afogarmos. E no olhar fundo, … Continuar lendo