Crônica da Vida que Passa… (16)

Crônica da Vida que Passa… (16)

A PÁGINA SOCIAL Então, eu abro o jornal da semana passada em uma escolha aleatória para forrar a mesa de trabalho (porque a tinta a ser utilizada pode manchar a madeira) e lá está escrito: SOCIEDADE. Ah… A sociedade… Agrupamento … Continuar lendo

E por falar em imagem…

E por falar em imagem…

MOCKUPS ou MOCK-UPS O mockup é um modelo de uma determinada estrutura, que pode ser em escala e tamanho real. Ele apresenta um produto determinado, com um design específico para ser comercializado. É uma espécie de propaganda mais elaborada de … Continuar lendo

Hoje não tem microconto…

Hoje não tem microconto…

AUTORRETRATO Evelyn Postali O retrato que eu seguro agora é incompleto. Estão faltando coisas de mim. E o que eu sou, não dá para carregar em malas de viagem. Estão em mim. É minha história. São minhas memórias, meus sabores, … Continuar lendo

Crônica da Vida que Passa… (11)

Crônica da Vida que Passa… (11)

AFINAL, VOCÊ É ESCRITOR(A)? Sempre me questiono sobre isso. Afinal, olhar para o que se escreve não me remete o tempo todo a uma leitura crítica sobre o fazer. Até porque sou suspeita. Um texto pode estar bom aos meus … Continuar lendo

Crônica da Vida que Passa (8)

Crônica da Vida que Passa (8)

ENTRE O SIM E O NÃO, O PERIGOSO CAMINHO DO EGO Esses dias, li um artigo longo cujo título dizia: ‘Os erros de português dos escritores’¹. A frase de início era do livro, Consolação às Tribulações de Israel (1553), de Samuel … Continuar lendo

Crônica da vida que passa (7)

Crônica da vida que passa (7)

SER OU NÃO SER AUTOR INDEPENDENTE – EIS A QUESTÃO! Cá estou eu, lendo alguns artigos quando me deparo com a frase: Esperar editora é utópico. O sujeito, autor da frase, é nada menos que Ryoki Inoue, escritor japonês de mais … Continuar lendo

E por falar em imagem…

E por falar em imagem…

Backlight ou retroiluminação é a forma de iluminação em que a luz entra por traz de algum objeto. Não é uma fotografia muito simples de fazer. Apesar de oferecer muitos recursos, brincando com o contraste entre luz e sombra, e poder ter esse … Continuar lendo

Hoje não tem microconto…

Hoje não tem microconto…

Finestre – Occhi Della Fede (Janelas – Olhos da Fé) foi um projeto fotográfico de resgate, renovando os olhares para retomar a proximidade entre a história e os personagens com os quais ela dialoga; de preservação, a fim de sustentar … Continuar lendo

Hoje não tem microconto…

Hoje não tem microconto…

Nesse post, mostrarei como é que eu transformo uma imagem qualquer em algo totalmente diferente. Já publiquei, aqui, sobre minhas preferências no trabalho das imagens – abstrações simétricas, mandalas, etc. Em cada imagem abaixo haverá uma transformação. Essa é a … Continuar lendo

Crônica da vida que passa (1)

Crônica da vida que passa (1)

CHUMBIADO Ninguém sabia me dizer o nome, mas o apelido era certo: Chumbiado. Eu nunca soube de onde vinha, para onde ia, onde morava ou dormia. Ninguém sabia. Batia à porta da casa da minha avó com o branco estalado … Continuar lendo

Convite para leitura

Convite para leitura

Final de ano chegando e resolvi reforçar o convite à leitura de alguns textos escritos por mim para a Coluna Asas, da Caligo Editora. A oportunidade de escrever para a coluna surgiu através do grupo dAs Contistas, da qual faço … Continuar lendo

Nessa manhã…

Créditos: Evelyn Postali

Nada posso dizer

Senão o que não me cabe

O que não me acaba

O que me consome.

Destino.

Nada posso lembrar

Senão o que me alimenta

O que agarra minha alma

O que supera o meu tempo.

Liberdade.

Nada posso dizer

Além daquilo que assimilo

Dos limites que ultrapasso

Da vida ainda insistente.

Nessa manhã de setembro

Respiro.

———

Fino, estranho, inacabado, é sempre o destino da gente – João Guimarães Rosa

Asas – Miniconto

― Empreste-me suas asas para que eu conheça as alturas e percorra, mais veloz, as distâncias, passando por cima do arvoredo e das casas.

O Gato fez a proposta em uma manhã preguiçosa de verão, debaixo da laranjeira, entre as pedras e flores da dona Nô. Todos os dias observava os pássaros das redondezas. Ambicionava as asas, coisa em falta desde nascença. Questionava-se sobre a injustiça de alguns terem recebido instrumento tão precioso e não terem pretensão maior além de apenas voar de um lado para outro, em vida tão simples, tão comum.

A avezinha inclinou a cabeça em gesto delicado, atenta ao falar manso daquele bichinho peludo, de olhar encantador.

― Então ― recebendo o silêncio como um ‘não’ ―, ensine-me a voar, Passarinho. Sou aluno aplicado; aprendo fácil.

 

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― Se quer mesmo aprender a voar deve saber que o segredo do voo não está nas asas.

― Se não está nas asas, onde está?

― Está dentro de você ― respondeu o Passarinho.

― Que tipo de professor de voo é você, afinal? ― e deu um salto. Agarrou-se na madeira da grade, afugentando a ave.

De cima da cerca, ficou a observar o voo e a desejar as asas.

Créditos das Imagens: Evelyn Postali

Das reflexões…

“Tudo que se passa no onde vivemos é em nós que se passa. Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa.”

Fernando Pessoa

Penso em mim, enquanto ser humano, enquanto mulher que escreve e desenha, como uma casa entulhada de coisas e silêncios, rostos, objetos, nomes, lugares, vazios enormes, luzes e escuridão, um amontoado de eventos, marcados nas paredes que se entrepõe entre um tempo e outro, entre o passado e o presente, formando um labirinto tantas vezes indecifrável, mutável, atravessado de ideias.

(…)

Na Coluna Asas #56, no blog da Editora Caligo, você lê meu artigo na íntegra. Vai, lá! Clica AQUI.

Entre o sim e o não, o perigoso caminho do ego

COLUNA ASAS - FEVEREIRO 2021 ENTRE O SIM E O NÃO, O PERIGOSO CAMINHO DO EGO

“(…)

É natural e aceitável um autor escrever de forma a apresentar o lugar onde vive, deixar à mostra as expressões idiomáticas, retratando traços culturais de um grupo humano ou lugar. Isso, no meu entendimento, valoriza e enriquece a escrita. Eu, como leitora, gosto de conhecer os traços peculiares das falas de lugares onde nunca estive. E é inadmissível que, em um país enorme territorialmente, se valorize apenas narrativas de determinado lugar, ou se exclua do texto expressões próprias do lugar do autor. Avaliações valorativas ou depreciativas tendem a acontecer na crítica literária – sem querer levantar a treta e já levantando.

(…)”

Na Coluna Asas #33, no blog da Editora Caligo, você lê meu artigo na íntegra. Vai, lá! Clica AQUI.

Em um Brasil fantástico, pouca fantasia se escreve?

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Por que em um país recheado de mitos e lendas a literatura não dialoga com eles? Por que há um preconceito resistente para com o nosso folclore, para com os nossos seres fantásticos? Por que escritores buscam em terras nórdicas, americanas, europeias, asiáticas, os roteiros para sagas e longas narrativas de ação?

Na Coluna Asas #20, no blog da Editora Caligo, você lê meu artigo na íntegra. Vai, lá! Clica AQUI.

Desabafo

A irresponsabilidade, assim como a maldade humana, não tem limites. E a Lei nunca é para todos. Nesse país, perto ou longe de nosso umbigo, a Justiça é, literalmente, cega, feita só para alguns, quando não é, ela mesma, cúmplice do desrespeito e da criminalidade. Na balança há, sim, dois pesos e duas medidas. Estamos anestesiados, mergulhados em uma letargia venenosa, porque aceitamos, muitas vezes, absurdos como se fossem algo normal, coisa banal, contravenções inconsequentes. Fechamos os olhos, calamos nossa voz e cruzamos nossos braços. Merecemos cada insulto à nossa inteligência e ao que ainda há de humanidade em nós.

Lugar de fala, dar protagonismo, roubar protagonismo

Lugar de fala, dar protagonismo, roubar protagonismo

“Meu trabalho de escrita é sempre difícil e solitário, mas nessa luta por dar protagonismo – luta justa e necessária – sinto que não estou só. E é preciso seguir. E é preciso mais.” Leia o texto completo no Blog … Continuar lendo