
Nada posso dizer
Senão o que não me cabe
O que não me acaba
O que me consome.
Destino.
Nada posso lembrar
Senão o que me alimenta
O que agarra minha alma
O que supera o meu tempo.
Liberdade.
Nada posso dizer
Além daquilo que assimilo
Dos limites que ultrapasso
Da vida ainda insistente.
Nessa manhã de setembro
Respiro.
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Fino, estranho, inacabado, é sempre o destino da gente – João Guimarães Rosa